Agora sim! Após 17 anos, o retorno do rei aos cinemas encanta, inspira e ainda emociona.
Hoje pude perceber a verdadeira grandiosidade desse filme, tão aclamado, épico. Fã, sempre fui, porém dessa vez pude sentir todas as emoções à flor da pele. A cena de abertura, com a canção "O Ciclo sem Fim" me arrepiou toda; o vôo de Zazu encantou e me levou junto; a Pedra do Rei parecia mais alta e Mufasa todo majestoso me emocionou logo no início.
E então entramos na maravilhosa história desses personagens tão queridos: Simba, Nala, Mufasa, Scar... pois é, para mim até o vilão é querido, é um personagem extremamente interessante, fino, elegante, intrigante. As cores se opõem nas Terras do Rei, entre o colorido vivo, alegre e bem africano da infância de Simba, e entre o preto/branco, escuro e sombrio de Scar, que perduram durante boa parte do filme.As texturas à lá África se destacam na canção "O que eu quero mais é ser rei", cada detalhe de cor e arte muito bem trabalhados.
Rapidamente, somos levados ao Cemitério de Elefantes, lar das hienas, o que dá origem à "encrenca" de Simba e sua maravilhosa sequência de pai e filho com Mufasa... "os grandes reis do passado".
A trágica cena da debandada é um "marco" do filme, tanto para o telespectador quanto para a produção, que levou dois anos para ser concluída, com o uso de imagens geradas por computador.
A primeira vez que a Disney "mata" um personagem na frente da câmera: em Bambi, a mãe do protagonista foi morta por um caçador, mas não era ilustrada. Cena tão comovente, logo passada para comédia, com Timão, Pumba e "Hakuna Matata". É incrível como esse filme consegue contar uma história tão completa em pouco tempo, cenas curtas revezadas por comédia, drama, romance, aventura e música. São todos os gêneros em um único longa.
A belíssima canção romântica de Elton John traz Nala de volta para ser o par de Simba, já adultos. E esse encontro acarreta na volta do verdadeiro rei para seu lar, na luta com o tio pelo trono... inspiração shakesperiana.
Tudo isso não seria tão perfeito se não fosse a trilha sonora, oscarizada, composta pelo grande Hans Zimmer. As músicas são de uma emoção incomparável, misturando os violinos com um belíssimo coral e os detalhes originalmente africanos. A cultura desse continente se encontra exposta o tempo todo, principalmente nas músicas. Aconselho quem curte a ouvir atentamente à essa trilha, na minha opinião, a melhor composta até hoje.
Outra dica para os fãs é no dvd/blu-ray do filme, ver a cena que o Simba ainda pequeno canta Hakuna Matata em slow-motion, pois atrás dele Timão e Pumba ficam amarrados no cipó fazendo as caretas mais engraçadas.
Assim sendo, me sinto realizada por ter concretizado esse sonho particular: ver um dos maiores filmes de todos os tempos na tela grande. O 3D é apenas um mero detalhe, perto desta majestosa produção épica. Vida longa ao rei.
Finalizando, a imagem da semana:
Boa semana à todos! xD
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